Novo olhar sobre o espaço da cidade. Conheça o novo urbanismo
Crédito: divulgação Huma
No ano 1800 não havia cidade com mais de um milhão de pessoas. Cem anos depois, havia uma dúzia delas, porém, já na década de 1970, a Grande Tóquio atingia 20 milhões de habitantes. Essa é uma história recente, fruto de duas revoluções industriais que originaram mudanças sem precedentes. Quando o primeiro automóvel saiu das esteiras rolantes da fábrica de Henry Ford, em 1913, não era ainda possível prever o papel que essas máquinas teriam na transformação do espaço urbano. Logo de início, o carro encurtava muito as distâncias, o que permitiu às cidades se expandirem horizontalmente, baseando até mesmo suas economias na produção massiva de automóveis. Todo mundo sabe onde essa história nos trouxe. Vivemos hoje no cerne desta questão: uma cidade é projetada para carros ou para pessoas? Como sustentar o crescimento se o modelo adotado pode nos levar a um colapso?
Desde os anos 1990 os planejadores começaram a defender um Novo Urbanismo, baseado nos seguintes princípios: cidades compactas e de alta densidade, “caminhabilidade”, transporte coletivo e uso misto do solo. Essa mudança de paradigma já pode ser observada no espaço construído de grandes metrópoles, como Nova Iorque e Tóquio, que servem de exemplo quanto à adoção deste novo modelo. O que muitas vezes pode passar desapercebido no entendimento das transformações urbanas é o papel do setor privado, que é tão responsável pela produção do espaço quanto o poder público. Sendo que a relação das pessoas com o espaço se dá no nível dos olhos, não é só com regras e mapas que se faz uma boa cidade, mas também com empreendimentos cujo projeto leva em consideração seu entorno e inclui medidas para melhorá-lo.
A Huma acredita nessa mudança, e por isso aplica em seus projetos as melhores práticas para a cidade:
– Ao construir prédios compactos, que abrigam mais pessoas em menos espaço.
– Ao optar, nos recuos, por jardins ao invés de muros, tornando a calçada mais amigável.
– Pela verticalização em áreas onde há boa oferta de trabalho, transporte e serviços, desobrigando o uso do carro para a maioria das atividades.
– Através de estudos de viabilidade para empreendimentos com uso misto do solo, abrindo o térreo de seus prédios para serviços e comércio.
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Publicado em: 13/04/2013
Categoria: Arquitetura e cidade